quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

excepcional

Este espaço é, a partir deste momento, ex-cep-ci-o-nal.
Não no sentido extraordinário, excêntrico ou singular do termo, não. Mas sendo EU um egoísta confesso, e sendo este e-espaço MEU (metaforicamente escrevendo, claro está. Mas, no fim de contas, sendo arrendado por tuta e meia ou meia tuta, não deixo de ser o seu fiel depositário), e sendo que EU o escolhi e o apelidei para escrever sobre o que acho poder ser publicado sobre a MINHA vidinha, e tendo-me furtado, sempre, a trazer aqui reflexões filosóficas sobre o estado da nação ou do mundo, sobre a problemática do tsunami ou do aquecimento global; opiniões saloias ou académicas sobre a feitura do azeite ou sobre as propriedades medicinais do arroz de carqueija do Cortiço; publicidade barata ou distribuição gratuita da produção cultural na Papua-Nova Guiné ou o abate brutal e insano de focas bebés na costa do Alasca; eis que abro uma (prometo tudo vou fazer para que seja "a") excepção! E por isso, este espaço é, a partir deste momento, excepcional.
Não tendo nada que ver com o âmbito desta "coluna" aqui fica uma "promo" (digna de todo e qualquer comentário) do MEU jardim-à-beira-mar-plantado.

(O vídeo foi "roubado" da net. Sim, sei fazer estas coisas de "sacar" vídeos e músicas e outras coisas da net - clique com o botão direito do rato e depois com o esquerdo onde diz: "salvar como...". Sim, se o turismo português me quiser pagar pela divulgação terei o maior gosto em comunicar-lhes o meu NIB)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

+ um "arremesso" desde um ip finn!

Pois é, pois é! Mais ou menos um mês (foi assim que, a grosso modo, se fechou o último registo) e cá está. Sem nada o fazer prever, afinal é pouco mais do que um mês: estou a ganhar alguma precisão nas previsões! Que posso partilhar hoje? Como diria o outro... "Eh... e nós por cá tudo bem!" Nem podia ser de outro modo, pese embora (confesso!) preferir conjugar verbos no plural. Já falta pouco, menina!
Cheguei cá no final de Janeiro com passagem por Barcelona e por Helsínquia. O costume.
Barcelona - o interior da estação de França (partido em 3!)

e o tecto.

A questão para o automóvel é:
"Qual o serralheiro de alumínios? Ah?"
(e se adivinharem o nome do edifício garantimos o combustível para sempre!)

Helsínquia: reconhecível pela percentagem de vestimenta preta!

O regresso a casa (vista da varanda).

O regresso foi, literalmente, à mesma casa onde estive. Com o mesmo finn de companhia e por isso com a mesma tendência para maratonas culinárias. Têm rolado asiáticas, finlandesas, brasileiras, portuguesas... receitas, receitas, tratantes!
Versão branca da feijoada transmontana!

Aqui, interessa dizer, o Inverno está uma porcaria! Não há formas simpáticas de tratar o assunto. "Ah e tal, porque não se sabe, e tal o que se passa, porque o clima está a alterar-se e tal..." Está a alterar-se sim senhor! Estou farto de ouvir dizer que as coisas não eram tão más desde há "não sei quantos anos"... Se não eram tão más desde há "não sei quantos anos", quer dizer que há "não sei quantos anos" as coisas foram ainda piores. Ou seja, está a alterar-se, sim senhor, mas, para melhor! (inspirado naquela crença portuguesa: podia ser pior, podia ser pior...). A questão é que a temperatura tem estado 20 a 30 graus acima da média. Há dias subiu até aos ZERO! Onde se viu? Zero graus em Fevereiro na Lapónia? Com azar, no Verão, os lapões ainda têm um incêndizinho por cá! Cruz, credo, canhoto!

Mas não voltei cá nem para cozinhar, nem para "apreciar" o Inverno árctico. Voltei porque preciso de arrancar com a fase final desta empreitada que se iniciou umas semanas antes do parto deste e-espaço. Por outras palavras, e para aqueles que só agora fixaram esta frequência (em mono, paciência!), estou a caminho de terminar o "plano de estudos" com um par de disciplinas que findam no início de Março e arranco nessa altura para a escrita (que a mim se apresenta tão dolorosa!). Até lá, já houve tempo para celebrar o regresso da loota à sua casa natal.
A exposição loota em todo o seu esplendor.

Celebrada com Quinta de Espiga (que não é grande "espiga"!)

Bebido em copos arrendados a € 0,20.

Para fechar, deixo-vos com a revelação deste milénio. Para aqueles que se questionam sobre o sucesso do modelo que o Sócrates quer implementar em Portugal, caríssimos, o segredo não é a Nokia, nem a ABB, muito menos a Kone ou mesmo a Marimekko ou o seu famoso design. Não, não se trata da produtividade finlandesa, nem tão pouco da alta qualificação da mão-de-obra. O segredo, portugueses, está ou no preço das bicicletas! Pesquisei o mercado e tentei "alugar" um veículo. Como me vou embora daqui em menos de um mês, pensei: compro e vendo de volta ao vendedor. Nas várias tentativas a solução foi sempre a mesma: "Sim, tenho esta aqui muito boa, feita na Finlândia, por €170. Daqui a um mês? Se ela estiver como está dou-lhe metade!" Ou: "Sim, vendo-lhe este chaço por € 90 e sim, é possível que lhe fique com ele daqui a um mês... por... digamos, por... € 30." COMO?! Estes chaços alugados por mais de € 60/mês? E igrejas para roubar? Não?