Cheguei cá no final de Janeiro com passagem por Barcelona e por Helsínquia. O costume.
A questão para o automóvel é:
"Qual o serralheiro de alumínios? Ah?"
(e se adivinharem o nome do edifício garantimos o combustível para sempre!)
"Qual o serralheiro de alumínios? Ah?"
(e se adivinharem o nome do edifício garantimos o combustível para sempre!)
O regresso foi, literalmente, à mesma casa onde estive. Com o mesmo finn de companhia e por isso com a mesma tendência para maratonas culinárias. Têm rolado asiáticas, finlandesas, brasileiras, portuguesas... receitas, receitas, tratantes!
Aqui, interessa dizer, o Inverno está uma porcaria! Não há formas simpáticas de tratar o assunto. "Ah e tal, porque não se sabe, e tal o que se passa, porque o clima está a alterar-se e tal..." Está a alterar-se sim senhor! Estou farto de ouvir dizer que as coisas não eram tão más desde há "não sei quantos anos"... Se não eram tão más desde há "não sei quantos anos", quer dizer que há "não sei quantos anos" as coisas foram ainda piores. Ou seja, está a alterar-se, sim senhor, mas, para melhor! (inspirado naquela crença portuguesa: podia ser pior, podia ser pior...). A questão é que a temperatura tem estado 20 a 30 graus acima da média. Há dias subiu até aos ZERO! Onde se viu? Zero graus em Fevereiro na Lapónia? Com azar, no Verão, os lapões ainda têm um incêndizinho por cá! Cruz, credo, canhoto!
Mas não voltei cá nem para cozinhar, nem para "apreciar" o Inverno árctico. Voltei porque preciso de arrancar com a fase final desta empreitada que se iniciou umas semanas antes do parto deste e-espaço. Por outras palavras, e para aqueles que só agora fixaram esta frequência (em mono, paciência!), estou a caminho de terminar o "plano de estudos" com um par de disciplinas que findam no início de Março e arranco nessa altura para a escrita (que a mim se apresenta tão dolorosa!). Até lá, já houve tempo para celebrar o regresso da loota à sua casa natal.
Para fechar, deixo-vos com a revelação deste milénio. Para aqueles que se questionam sobre o sucesso do modelo que o Sócrates quer implementar em Portugal, caríssimos, o segredo não é a Nokia, nem a ABB, muito menos a Kone ou mesmo a Marimekko ou o seu famoso design. Não, não se trata da produtividade finlandesa, nem tão pouco da alta qualificação da mão-de-obra. O segredo, portugueses, está ou no preço das bicicletas! Pesquisei o mercado e tentei "alugar" um veículo. Como me vou embora daqui em menos de um mês, pensei: compro e vendo de volta ao vendedor. Nas várias tentativas a solução foi sempre a mesma: "Sim, tenho esta aqui muito boa, feita na Finlândia, por €170. Daqui a um mês? Se ela estiver como está dou-lhe metade!" Ou: "Sim, vendo-lhe este chaço por € 90 e sim, é possível que lhe fique com ele daqui a um mês... por... digamos, por... € 30." COMO?! Estes chaços alugados por mais de € 60/mês? E igrejas para roubar? Não?
4 comentários:
Oi Zé,
Que bom ler as novidades aqui. Até conheci alguns lugares das fotos (Estação da França e aquele lugar por onde passo todos os dias no meu caminho ao trabalho).
Pelo menos por aí tem neve?!
Comentei ao seu comentário no meu próprio blog para não fazer um post enorme aqui ;)
Avise quando estiver na capital, tá?
Beijos,
Teea
Até que enfim... o blogue saíu do coma. Bom saber novidades.
Bjs
:D
Como? Coma? Nãããã...
Já partiu uma clavícula, mas nem isso atrapalhou!
Zé,
descobri o teu blog por um comentário que deixaste no da TEEA. ÉS membro da LusoFin (fórum)? Se és vou adicionar o teu feed à primeira página (primeira.lusofin.com) de qq forma vais para o blogroll do nosso blog :-)
ah, e se quiseres estás mais do que convidado para publicar /republicar posts destes no LusoFinBlog. Gostei muito e as imagens têm o seu encanto. Abraço!
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