"A" foto do último Verão. Para mais tarde recordar.
Alguém nos comentários perguntava no primeiro deste mês "Para quando novos posts?!" E eu, não porque a pergunta foi feita, antes porque o plano assim o exige, volto hoje para mais um post. Uma postada como se diz aí pelo ciberespaço.
Não, não estou atrasado. A prova aliás, é o outro comentário que data do último de Dezembro, mais de 2 meses depois da publicação da última "posta" que, desde que não seja de salmão "norugo", marcha sem enjoos, pois com certeza.
Como diria Gandalf: "Nunca chego atrasado; chego sempre à hora que decido chegar!"
A verdade é esta: quem aqui vem dar uma espreitadela sabe que as novidades não surgem à frequência da Lusa, surgem sim, à minha frequência. Uma frequência de amplitude bem larga, que se há coisa que me faz espécie é a repetição amiudada. E nestes casos, também não há razão nenhuma para que os relatos que "colem" às suas origens no calendário.
Assim, Anabela, muito obrigado por comungares da nossa felicidade. Não esperava outra coisa de ti. E para quem não conhece a Anabela, a novidade é que, se tudo correr como planeado (mais uma vez, o plano) e desejado, serei pai. Serei pai da filha de uma menina extraordinária, a do forcado, lá para os primeiros de Abril. Com rigor, 90% de hipóteses de ser uma menina... se nascer menino vai trajar à menina nos primeiros meses.
O resto não é muito relevante nesta altura. O trabalho lá está, a rolar como se quer. O Outono foi-se e não deixa saudades. Se há estação que eu vou tentar evitar para o resto dos meus dias é o Outono. Perfeitamente dispensável (sim eu sei que preciso dele para ter o Inverno, mas que é uma moléstia, isso é!). Ainda assim, aproveitei o melhor deste e continuei com o parapente. Já tenho, finalmente, licença para voar.
Mais novidades... ou nada de novo... nas primeiras semanas que uma estância de esqui abriu por aqui, Gaustablikk no caso, tive que calçar as botas que esperavam desde a Primavera anterior para se estrearem. Quase 2 horas para lá chegar e que valeram bem a pena. Esquiar vale sempre a pena.
A imponência do Gaustatoppen, a montanha mais alta do Sul da Noruega e "vizinha" do centro de esqui.
A caminho de mais uma descida. Empenei um bastão porque lhe caí em cima enquanto tentava agarrar o gancho. Patético!
A encosta Este do Gaustatoppen. Prometi a mim mesmo esquiá-la esta época, antes da Primavera.
De volta a Kongsberg. Daí até Portugal, batatas com bacalhau, capão, bom 2010. Pum pum. Regresso cá, via Gardermoen, Oslo.
E quase que não encontrava o swede.
Não fosse a minha visão altamente optimizada para noites de luar.
Agora que os dias crescem, todo o tempo possível é investido na preparação para as perigosas descidas: a minha, no Gaustatoppen (Sábados e Domingos logo desde as 9 da matina!) e a da herdeira para o mundo exterior (todos os dias, todas as horas. Eu e a menina!). Para que se mantenha a coerência, fica aqui a despedida: Até à Primavera, depois das descidas!