terça-feira, 12 de dezembro de 2006

acabaram as aulas

Bem... acabar, acabar, não acabaram! Mas eu estou fora desde há algumas horas. O semestre p'ra mim chegou ao fim! Não vou estar na apresentação final do projecto deste semestre (por razões óbvias, não vou volto a mencionar Only Planet aqui carago... oops, carago não, carago!), mas confio plenamente nas minhas camaradas finns. Alguém deste grupo ainda vai longe!
Ontem fui posto à prova em mais um exame de finn. Rai's parta! Não porque seja uma
língua díficil de aprender, não é (há outras línguas bem mais díficeis de dominar... e mais "apreciadas" também!) mas porque por agora não tenho informação suficiente para comunicar fora do inglês (que todos por cá usam mais ou menos...). Perco a última aula mas não perco muito (acho eu!).
Hoje, durante o meu último almoço no Petronella (este ano! Ah... Petronella é o nome do restaurante da FAD) fui brindado (que egocêntrico. "fui"!... quero dizer "fomos"! Eu e os outros comensais) com uma sessão de
cânticos natalícios, notavelmente apresentados pelos estudantes de Educação. Olh'á pose!

Depois desta pérola, saí para dar um saltinho (que é uma forte simpática de dizer que tive que caminhar 30 minutos) até ao centro de Rovaniemi. Rai's parta (outra vez!), o loquete (alguém sabia que se escrevia assim? Vá lá, confessem... Eu não sabia!) da minha bicicleta está de férias, o que significa que terá que ser serrado. Até lá, de volta ao exercício forçado! Quando saí para a rua (eram 13:06) o sol estava a pôr-se! O sol que eu não vejo há já várias semanas... Acabei de confirmar, o dia hoje teve 2h29m.
Fui até
Sampo Aukio(a famosa Lordi Square que os rovaniemenses gostam tanto quanto os portuenses da Pavilhão Rosa Mota. Os portuenses (ou não) gostam (ou não) do Palácio de Cristal!) e estive a preparar (e a fazer também) algumas compras de Natal. Aproveitei para apreciar a "feirinha" de artesanato e para me assustar com o boneco de neve que lá está (de alguma forma parecido com um Lordi!). Tão feio que quase fugi dele...
Amanhã (ou daqui a nada, dadas as horas) vou partir até Oulu (a "next big city" por estes lados) e continuar viagem até Vaasa para na quinta atravessar o Báltico até Umeå na Suécia. Por isso hoje acabaram as aulas p'ra mim... Volto p'rá Finlândia no mesmo dia, mas não volto a Rovaniemi sem ir a Tampere. A próxima cidade depois, está ainda por decidir: Turku ou Helsínquia.
Neste dia especial, os meus mais sinceros desejos de profunda felicidade para a menina do forcado!

domingo, 3 de dezembro de 2006

Ò tempo, volta p'ra trás

Acabo de chegar da capital. Até lá, pouco mais de uma hora de voo; para cá mais de doze! Nunca vi comboio mais lento... ao ponto de parar no meio de nada (à espera que algo aconteça? Era o único). Pelo menos 2/3 da viagem foram a dormir. Vá lá, nem tudo se perdeu.
A capital? A capital é a capital. Está para a Finlândia como o Porto para Portugal (O quê? A sul do Douro é mouraria! Não é nada... que eu preciso muito do Sul para saber o que vale o Norte), apesar de bem mais pequena. E ontem no kiasma (a versão finn de Serralves) descobri um achado arqueológico portuga. E reparem tanto no conteúdo como no excelente português com que brindaram os finns; estes portugas, são ou não são do Norte, carago?

E como não podia deixar de ser, os "patinhos":
De volta ao início, e porque quero que o tempo volte p'ra trás. A impresibilidade dos fenómenos atmosféricos deixou o mercado térmico de Rovaniemi de candeias às avessas (melhor ainda: de candeias apagadas...). Ò tempo volta p'ra trás porque todos querem (e eu também, sem surpresas) as temperaturas negativas de há umas semanas atrás. Confesso que é muito mais confortável sentir 20 negativos e neve pelos joelhos (quem diz -20 aguenta -30 ou -40) do que estes míseros (miseráveis mesmo) 0ºC e gelo pelas solas. Esperemos que, quando não há nuvens no céu, o não acontece há largos dias (largos dias... mentira: curtíssimos! Hoje, 3h e 28min) a possivel luz solar ajude a trazer de volta o frio e com ele a neve, caso contrário o trenó não descola e não haverá Natal para ninguém.